sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Proposta Temática - Jornalismo de guerra: profissão ou prova de vida?

O fenómeno da guerra é algo que faz parte da vida dos seres humanos desde o início da história e é, compreensivelmente, visto como algo de aterrorizador. Contudo, estas histórias que definem a palavra “Guerra” são-nos transmitidas pelos meios de comunicação (rádio, TV, jornais, internet).

Hoje em dia, em muitas circunstâncias, a guerra é feita “virtualmente”, mas mesmo assim, a sua cobertura terá sempre jornalistas que se disponibilizam para ir para o meio do conflito.

O jornalismo de guerra surge com o intuito de manter as populações a par de situações que possam influenciar o seu quotidiano, como foi o caso específico das duas grandes guerras mundiais. Nessa altura surge a necessidade de relatar os acontecimentos para que o mundo inteiro se mantenha a par dos avanços da guerra. Estes relatos são, agora e desde sempre, compostos por palavras, fortes emoções, sangue… Em fotografias a preto e branco ou a cores… Em reportagens únicas que captam a atenção de quem não está lá para as viver, e são pessoas, indivíduos de carne e osso que estão no meio da batalha a documenta-la, a fotografa-la…

Será o jornalismo de guerra uma profissão ou uma prova de vida?

Será um possível “refúgio” da crise dos media que se vive em Portugal (e em todo o mundo)?

Quais as primeiras dificuldades com que se deparam os jornalistas quando chegaram ao local do conflito?

Será que o jornalismo de guerra é devidamente reconhecido em Portugal?

Quais os prós e contras desta vertente do jornalismo?

Quais os motivos que levarão os jornalistas a aceitar uma proposta de trabalho numa região em conflito? Quais os recursos que lhes são disponibilizados em termos de segurança?

Como é que os jornalistas lidam com o contraste da rotina que levam no dia-a-dia e depois no cenário da guerra que presenciam?

Qual será a sua reacção emocional perante os acontecimentos vividos num clima instável?

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