sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Proposta Temática - A publicidade na rádio

A rádio é um veículo de comunicação, que se baseia na difusão de informações sonoras, por meio de ondas electromagnéticas, em diversas frequências. Desde 1925, data em que nasceu a primeira rádio em Portugal, a rádio “CT1 AA”, que este meio de comunicação se tornou extremamente popular no nosso país.

Actualmente, ainda que ultrapassada pela internet e pela televisão, a rádio continua a ser um dos meios mais acessíveis ao público, através da sua capacidade de ouvir a mensagem sonora e falada simultaneamente.

Entre as músicas e os noticiários, que constituem, geralmente, a parte mais importante na rádio, a publicidade é também um elemento essencial da sua programação, e ainda que indesejada por muitos dos seus ouvintes, não se pode menosprezar o facto da publicidade ser uma das mais importantes formas que as rádios têm de angariar receitas.

No entanto, a televisão é hoje em dia, indiscutivelmente, o elemento preferido para os anúncios publicitários com toda a vantagem que o elemento visual lhe confere. O vídeo, a imagem, o jogo de cores e sons, tudo isso é essencial na preferência pela televisão em termos de anúncios publicitários, quer para os espectadores quer para os publicitários, ainda que para estes últimos o preço elevado seja um problema.

No âmbito do nosso tema, “A publicidade na Rádio”, optámos por abordar algumas questões que consideramos essenciais:

A publicidade é igual, em termos de volume e de receitas, nas rádios nacionais e nas rádios regionais?

Como se faz a transição da publicidade televisiva para a rádio? Quais são as modificações que ocorrem, tendo em conta os meios diferentes?

Proposta Temática - Rádio: informação ou entretenimento?

A rádio é um instrumento de comunicação com uma narrativa singular, sendo tradicionalmente conhecida como um meio imediato e irrepetível, onde a mensagem tem um tom, geralmente íntimo e personalizado e onde o produto é descrito mas não é visualizado.

Por outro lado, permite seleccionar o tipo de audiência mais conveniente e divulgar uma grande variedade de mensagens. A facilidade que temos em ouvir a rádio é muito grande, já que a sua audição permite várias ocupações em simultâneo, o que faz com que seja diferente dos outros meios de informação.

A interactividade radiofónica é um produto do dia-a-dia, os emissores tornando-se também em receptores, através das conversas pelo telefone, o que torna um programa de rádio uma das formas mais participativos da comunicação, não estranhando portanto esta ser considerada o mais interactivo de todos os meios.

A rádio tem-se reinventado, ao longo da história, quer ao nível da produção de conteúdos, a Informação, quer ao nível do Entretenimento.

Em Portugal, as primeiras emissões de rádio datam de 1926, com conteúdos maioritariamente informativos e onde o entretenimento se revelava apenas na propaganda do regime em vigor.

Quando falamos em informação e entretenimento na rádio, temos de ter em conta se se trata de uma rádio local ou nacional, já que existe uma grande diferença entre ambas.

Ao falarmos em informação local, temos de ter em conta a especificidade da região. Estas rádios tem a obrigação de proporcionar não só entretenimento, mas também proporcionar maior informação sobre a sua região, do que as rádios nacionais. São rádios numa escala mais pequena e com menos investimento em equipamentos de última geração e de pessoal; tendo também o seu modo de produção transformado e facilitado pelas novas tecnologias, mas possuindo mais condições em termos da informação local e da prestação de serviços.

Por outro lado, as rádios nacionais têm programas específicos durante o dia sobre variados temas, tendo à noite, tal como as locais, programas temáticos, publicidade, música e programas sobre cultura.

Em termos de função das rádios, estamos perante um cenário de informação ou de entretenimento?

De que modo estes dois itens são tratados pelas rádios locais e pelas rádios nacionais?

Será que o entretenimento, através da publicidade, tem maior importância nas rádios locais ou nas rádios nacionais?

Proposta Temática - Jornalismo de guerra: profissão ou prova de vida?

O fenómeno da guerra é algo que faz parte da vida dos seres humanos desde o início da história e é, compreensivelmente, visto como algo de aterrorizador. Contudo, estas histórias que definem a palavra “Guerra” são-nos transmitidas pelos meios de comunicação (rádio, TV, jornais, internet).

Hoje em dia, em muitas circunstâncias, a guerra é feita “virtualmente”, mas mesmo assim, a sua cobertura terá sempre jornalistas que se disponibilizam para ir para o meio do conflito.

O jornalismo de guerra surge com o intuito de manter as populações a par de situações que possam influenciar o seu quotidiano, como foi o caso específico das duas grandes guerras mundiais. Nessa altura surge a necessidade de relatar os acontecimentos para que o mundo inteiro se mantenha a par dos avanços da guerra. Estes relatos são, agora e desde sempre, compostos por palavras, fortes emoções, sangue… Em fotografias a preto e branco ou a cores… Em reportagens únicas que captam a atenção de quem não está lá para as viver, e são pessoas, indivíduos de carne e osso que estão no meio da batalha a documenta-la, a fotografa-la…

Será o jornalismo de guerra uma profissão ou uma prova de vida?

Será um possível “refúgio” da crise dos media que se vive em Portugal (e em todo o mundo)?

Quais as primeiras dificuldades com que se deparam os jornalistas quando chegaram ao local do conflito?

Será que o jornalismo de guerra é devidamente reconhecido em Portugal?

Quais os prós e contras desta vertente do jornalismo?

Quais os motivos que levarão os jornalistas a aceitar uma proposta de trabalho numa região em conflito? Quais os recursos que lhes são disponibilizados em termos de segurança?

Como é que os jornalistas lidam com o contraste da rotina que levam no dia-a-dia e depois no cenário da guerra que presenciam?

Qual será a sua reacção emocional perante os acontecimentos vividos num clima instável?

Proposta Temática - Relações Públicas e Assessoria de Imprensa no desporto

O Desporto é um dos fenómenos mais mediáticos da nossa era, um “mundo” que desperta emoções, sensações, lutas, amores e ódios a milhões.

É também um negócio que movimenta quantias astronómicas de dinheiro e implica um forte investimento, que exige conhecimentos profundos em diversas áreas e um rendimento ímpar por parte dos atletas, mas que obriga também a um esforço e uma dedicação elevadíssima por parte das instituições e das pessoas que as gerem.

As vitórias conquistam-se em campo, nos estádios, mas também fora do terreno de jogo, onde a reputação e o bom nome se ganha, no “campo” da Comunicação Social: nos programas de T.V., nas rádios, nos jornais, na internet…

Assim, a vertente das Relações Públicas, os seus departamentos e as assessorias de imprensa tornam-se um elemento fundamental para o sucesso dos clubes, e uma área essencial para as instituições.

A gestão dos discursos e das imagens é, por isso, um tema actual e nas “bocas do mundo” quando a toda a hora, a fronteira entre os gostos, a intimidade dos atletas são confundidos, pelos adeptos e não só, com os seus feitos no campo profissional.

Esta é uma gestão delicada, que envolve não só os próprios atletas, como também os clubes e as marcas desportivas.

No entanto, é impossível negar que, actualmente, as relações públicas, os assessores de imprensa e os próprios desportistas – que difundem os feitos e as notícias - são um canal privilegiado entre a realidade e a imprensa, que depois os transmitem ao grande público.

Como pode a Imprensa influenciar o fenómeno desportivo?

Será muito complicado para o atleta fazer a gestão mediática da sua própria carreira?

Como se pode “vender” uma marca Clube/Atleta/Instituição?

Como se processa a faceta da assessoria de Imprensa?

Funcionará esta apenas como uma forma de “apagar incêndios” mediáticos?