
Que a venda de jornais vem diminuindo ao longo dos anos já o sabemos. Que cada vez menos pessoas ouvem rádio, principalmente para saber as notícias, é um facto. Que as audiências dos noticiários são vergonhosamente ultrapassadas por telenovelas, reality-shows e jogos de futebol, é uma realidade. Então, em tempo de crise, os portugueses não dão primazia à informação? Assim parece…
É sabido que cada vez mais pessoas aderem às novas tecnologias para consultar os jornais… É uma forma mais fácil, cómoda e barata do que a deslocação à banca para comprar o dito jornal. Também online estão disponíveis os vários vídeos de noticiários, podcast de programas radiofónicos… Pensa-se que a gratuitidade destes serviços pode ameaçar a utilização dos meios tradicionais de aquisição de informação.
Além da falta de consumidores de informação, e a consequente queda de lucros, existe outro fator em que a crise pode influenciar os órgãos de comunicação social... A publicidade! Com a crise, os patrocínios tendem a ser cada vez menos, e a subsistência de alguns órgãos, principalmente a nível local, pode estar ameaçada.
Assim, será que o meio vai conseguir ultrapassar a crise? Que soluções procurará? O ciberjornalismo pode ajudar a reverter a situação?
(Este texto foi escrito ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa)
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