quarta-feira, 25 de novembro de 2009

[Proposta temática] Será o “jornalismo do cidadão” o futuro da profissão?

O jornalismo de cidadão assenta a sua designação na capacidade de qualquer cidadão, sem formação jornalística, desempenhar a função de transmitir e difundir a informação.
Este conceito ganhou força nos últimos anos com o surgimento de novas ferramentas de edição e publicação na Internet como wikis, blogs e a popularização dos telemóveis equipados com câmaras fotográficas, além de outras novas tecnologias de informação e comunicação. Actualmente, um “qualquer cidadão” pode ser o primeiro a recolher informação, uma fotografia, declaração ou até um vídeo de um determinado acontecimento ocorrido num determinado local numa certa data e hora. Esta pluralidade de funções e oportunidades farão dele um jornalista?
Com o surgimento do conceito de Web 2.0 estes novos “difusores de informação” vêem nele a possibilidade de receberem e enviarem informação pela internet para qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Assim sendo, não há controlo sob o que é publicado, o que poderá trazer problemas para os cibernautas que não conseguem distinguir o que é notícia ou não, o que é verdadeiro e o que poderá ser ficção.
Blogs, facebook, twitter, e umas tantas outras ferramentas da web 2.0, fazem correr informação sem que seja necessária a intervenção de jornalistas profissionais ou de qualquer outra pessoa responsável pela edição da informação a publicar.
Mas serão estes indivíduos os futuros jornalistas? Serão as suas informações consideradas verdadeiras e credíveis? Poderão ser essas mesmas informações encaradas como notícias?

Proposta de convidados:

  • Inês Aroso – Vice-presidente do curso de Comunicação Social na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
  • Sandra Varandas – Jornalista da SIC multimédia;
  • Frederico Correia – Docente na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
  • Hélder Bastos – Professor de Ciências da Comunicação na Faculdade de Letras da Universidade do Porto;
Grupo Responsável:

Ana Tavares
Cátia Gomes
Joana Fistilla
Susana Serra


[Proposta Temática] Webrádio: um novo conceito, um novo rumo?

A rádio é um meio de comunicação com uma narrativa singular, tradicionalmente conhecida como um meio imediato e irrepetível. Porém com a internet, a rádio pode redefinir-se.
As novas tecnologias têm sido um factor de renovação para a rádio. Ao longo dos últimos anos, a rádio tem-se reinventado, ao nível da produção dos conteúdos e das formas de recepção das emissões. Actualmente, a rádio pode incluir novos elementos na sua estrutura narrativa e desenvolver novas estratégias comunicativas.
A Internet tem vindo a integrar o sistema de comunicação da rádio, apresentando-se, no momento, como um suporte complementar para as emissões em FM. Para a rádio, ela desempenha um duplo papel na forma como é encarada, pois pode representar mais uma alternativa ou por outro lado uma hipótese de se modernizar e ficar a par das novas tecnologias de mercado.
Através da associação à Internet, a rádio conhece uma nova definição: Webrádio. Este novo conceito trará uma melhor qualidade gráfica ao site para atrair os visitantes. O esquema de funcionamento da rádio é alterado, apresentando os seus conteúdos de forma diferente estando estes preparados de acordo com o percurso que o site tem para oferecer, através de hipertexto e hiperligações.
A Webrádio funciona assim como uma nova modalidade, colocando os ouvintes/utilizadores como produtores da comunicação. Tirando partido da interactividade que a Internet oferece, estes são estimulados a produzirem e emitirem os seus programas, transformando a concepção tradicional da rádio.
Estará a rádio tal como a conhecemos a mudar para um novo rumo para um novo conceito? Será a Webrádio o futuro?


Possíveis Convidados:

  • Paula Cordeiro - Professora auxiliar do instituto superior de ciências e políticas na Universidade Técnica de Lisboa e doutorada em Comunicação.
  • João Paulo Meneses – Jornalista da TSF e conduz o programa diário “Mais cedo ou Mais tarde” sendo também autor do livro “O que passa na TSF”.
  • Teresa Alves – Coordenadora On-Line da TSF.
  • Pedro Caeiro - Editor dos sites da RR e da RFM.


Grupo responsável:

Rúben Martins
Tânia Santos

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Temas

Após algumas reuniões de discussão acerca dos possíveis temas das próximas Jornadas da Comunicação, os membros da comissão organizadora chegaram a um consenso. Aqui apresentamos os seis temas, que após votação, foram escolhidos para discussão nas sessões plenárias das XIV Jornadas da Comunicação:

Jornalismo:

Rádio e Internet: perspectivas para um velho meio;

Jornalismo de cidadão;

A imagem na web: fotojornalismo e internet;




Comunicação:

A mulher "objecto" na publicidade;

Marketing comportamental;

Publicidade online ultrapassa a tv.




Caso queiram opinar acerca dos temas apresentados deixem o vosso comentário.



A Comissão Organizadora.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Temas

Após algumas reuniões, a Comissão Organizadora das XIV Jornadas da Comunicação, tem o orgulho de apresentar o tema central, Web 2.0. Assim sendo, este ano, o evento terá o nome de "Jornadas 2.0". Para quem não sabe o que significa ao certo este conceito, aqui fica uma explicação:

"Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva" Tim O'Reilly,criador do termo Web 2.0, in Wikipédia.

Com o tema central web 2.0, a maior parte dos temas propostos por membros das XIV Jornadas da Comunicação trataram assuntos relacionados com este mesmo tema.

Em breve serão aqui expostos os temas já apresentados.

A Comissão Organizadora.