quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Resposta a Bruno Neves...

Caro Bruno,

Agradecemos imenso a sua participação e interesse num evento que hoje em dia apesar de representar o nosso curso a nível nacional e ser um motivo de orgulho, tem reflectido o pouco interesse por parte daqueles que constituem a razão da sua existência. Vemo-nos então na “obrigação” de nos justificar perante tal observação.
A verdade é que actualmente contamos com 23 elementos na Comissão Organizadora das XII Jornadas da Comunicação, dos quais apenas 3 pertencem à área da Comunicação (2ºAno) e os restantes 20 à área do Jornalismo. De acordo com este facto, acredito que compreenda que nos é bastante difícil reunir ideias discutíveis relativamente à Comunicação quando apenas 3 elementos possuem conhecimentos para isso. Sublinho ainda que estes têm exercido um esforço imenso, no intuito, de conseguirem realizar 2 debates e um tributo na vertente da comunicação, que foi inserido no evento devido à desvantagem que os comunicadores tem tido até hoje nas Jornadas da Comunicação da Escola Superior de Educação.
Numa sociedade em que a falta de iniciativa persiste, acredite que fazemos tudo o que está ao nosso alcance, mas por vezes na ausência de meios nem sempre se consegue atingir os fins. Agradecemos sim a pessoas como o Bruno que nos chamam à atenção a possíveis erros e se interessam por um trabalho que é de todos e para todos.

Concurso de Fotografia DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE PUBLICIDADE

DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE PUBLICIDADE é um concurso integrado nas XII Jornadas da Comunicação da Escola Superior de Educação de Portalegre a decorrer de 10 a 14 de Março de 2008, em Portalegre. Este concurso é aberto à participação de todos os que quiserem expor as suas capacidades a nível fotográfico.

Objectivos

· O concurso tem como objectivos, dar a conhecer os trabalhos criativos dos diferentes participantes.

· De acordo com esta finalidade, pretende-se que este concurso seja um conjunto de fotografias artísticas que poderão ter implícitas um valor publicitário.

· Todos os trabalhos a concurso serão expostos durante os dias do evento de 10 a 14 de Março na Escola Superior de Educação de Portalegre.

Concorrentes

· Cada participante, individualmente deverá apresentar apenas um trabalho em fotografia.

Especificações e técnicas de acesso

· Os participantes deverão apresentar as fotografias com as seguintes características:

· As fotografias a cor ou a preto e branco, terão como tema fundamental a publicidade.

· As fotografias deverão ter o formato mínimo de 15x20 e o máximo de
30x40.

· Cada fotografia deve ser acompanhada de uma memória descritiva onde conste o título da fotografia e uma breve descrição do local, a data em que foi feito o registo fotográfico.

Entrega dos Trabalhos

Os trabalhos devem ser entregues no respectivo cacifo da comissão das XII Jornadas da Comunicação, situado na recepção da Escola Superior de Educação de Portalegre até dia 28 de Fevereiro.

Os concorrentes devem apresentar:

- as fotografias e respectivas memórias descritivas em envelope fechado onde conste no exterior o nome do concorrente e a menção Concurso “DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE PUBLICIDADE”.


-as fotografias em formato digital (CD ou DVD) em JPEG, com a respectiva identificação.

Júri

· As fotografias serão apreciadas por um júri a definir o qual deliberará até dia 6 de Março de 2008.


· Do resultado do concurso o Júri lavrará a competente acta fundamentada, que será assinada por todos os seus membros.


Prémio

Será atribuído um prémio ao concorrente melhor classificado de acordo com os critérios de avaliação do respectivo júri.

O prémio consiste na anuidade da revista SUPER FOTO.

Todos os concorrentes receberão um certificado de participação.

A Cerimónia de Entrega de Prémios terá lugar no decurso do evento das XII Jornadas da Comunicação”, na Escola Superior de Educação de Portalegre, a decorrer entre 10 e 14 de Março de 2008.

Devolução dos trabalhos

· Após o final do evento e exposição as fotografias serão devolvidas aos respectivos concorrentes.


Disposições gerais

Serão admitidos a concurso os trabalhos que respeitem o presente regulamento.

Eventuais esclarecimentos devem ser solicitados a: Comissão Organizadora das XII Jornadas da Comunicação:

Susana Cruto através 968646457
Vanesssa Silva através 9687294393

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Proposta Temática


Tributo ao programa “ Imagens de Marca” da SIC Noticias

Argumento:


O programa Imagens de Marca da SIC noticias está no ar desde Janeiro de 2004 e é o primeiro magazine sobre publicidade e marketing na televisão portuguesa.
Cristina Amaro, distinguida com o Premio Personalidade Marketing Media atribuído pela Associação Portuguesa os Profissionais de Marketing, assume funções de autora, coordenadora e apresentadora e muito batalhou para colocar o programa no ar, conseguindo despertar o interesse do meio publicitário e dos telespectadores.
Se por um lado as empresas tentam por tudo aparecer no programa, por outro lado os telespectadores reconhecem o seu valor e ao mesmo tempo que se divertem podem perceber como são feitas as publicidades, quais as suas estratégias e funções.
Imagens de Marca tem como base a criatividade, sendo assim, Cristina Amaro não restringiu o programa aos estúdios, podendo englobar a criatividade num todo.
É um programa pedagógico, com carácter positivo e não se limita apenas a divulgar o “bom” da publicidade, fazendo a distinção entre o bom e o mau para o consumidor.
A terceira série o programa é composta por 26 episódios e já está a ser emitida na SIC Noticias com novos temas, um grafismo mais atraente e com uma nova parceria, Exame. Trata-se na associação de duas marcas distintas, com vista na realização de entrevistas aos protagonistas do mundo do marketing e da publicidade, e que se destaca pelas características do pioneirismo, inovação e liderança.

Convidado: Cristina Amaro

Data do Debate: 13 de Março de 2008, quinta-feira às 10h00

Membros que Organizam: Ana Carolina Redol
Mónica Luz
Vanessa Silva


sábado, 22 de dezembro de 2007

Proposta Temática

Tema: «Relação entre Assessor de Imprensa e Jornalista»

Argumento:
Actualmente existe um confronto - assessores vs jornalistas - prejudicial aos media pois a reportagem não fica tão rica e completa, ao não valorizar o trabalho do assessor; à sociedade que precisa de informações completas para ampliar o conteúdo que será assimilado e à própria classe cujo confronto entre assessores e jornalistas, enfraquece-a e diminui a sua credibilidade.
Apesar desta situação o jornalista de redacção utiliza frequentemente os textos enviados pelo colega de assessoria para alimentar, dar mais credibilidade, sustentabilidade e entusiasmo ao texto que será lido pelo público.
Seria então relevante debater este tema para se compreender:
- A relação ténue que existe entre estas duas profissões (apesar de se verificar uma dependência crescente);
- As formas como são divulgadas as informações por estas entidades; - Será que existe opressão em ambas as partes na divulgação de mensagens;
- Até que ponto o embargo de divulgação de informação é respeitado.

"O jornalista é alguém que faz o contra-poder, o assessor é alguém que auxilia o poder"
in João Marcelino, ex-director do "Correio da Manhã"

Convidados:
Assessor do 1º Ministro - David Damião
Assessor do Ministro da Economia e Inovação - Diana Brito Nunes e Susana Gaião Mota
Assessor de um Dirigente de Futebol- João Malheiro
Assessor do “ Portugal Fashion”
É da responsabilidade da empresa ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários) em pareceria com a ATP (Associação Têxtil e Vestuário de Portugal) e o ICEP
SEDE Associação Nacional de Jovens Empresários

CONVIDADOS SUPLENTES:

Assessor da “Moda Lisboa” - Produção da Elc3city Fashion Lisboa

Data do Debate: 12 de Março de 2008, 15 horas

GRUPO QUE ESTÁ A DESENVOLVER O TEMA:

Carolina Redol
Patrícia Marcos
Cláudia Mendes

2º Ano de Comunicação

Proposta Temática

Tema: Jornalismo “Light”

Argumento

Jornalismo “Light” será um dos temas apresentados nas XII Jornadas da Comunicação. Nele pretende-se esclarecer as banalidades que o jornalismo de investigação tem sofrido ao longo dos tempos. Cada vez mais a realidade nos mostra, que o jornalismo é feito à custa de muitas fontes oficias e sem investigação, ao que se dá o nome muitas das vezes de Jornalismo “Light”.
São estas fontes oficias, bem como a evolução da tecnologia, que permitem ao jornalista não se deslocar da redacção, e fazer todo o seu trabalho sem estar no terreno.
No entanto é sem dúvida este jornalismo que encontramos cada vez mais, o que não quer dizer, que seja o mais adequado, uma vez que, uma das principais bases do Jornalismo é a investigação.
Data do Debate: dia 11 de Março de 2008, pelas 10:00 horas.

Grupo Responsável: Andreia Pereira
Andreia Ventura
Dora Costa
Helena Velhinho


Possíveis Convidados:

Director da SIC online: Pedro Soares
Redacção onlineCoordenador: Etiano Branco

Proposta Temática

Designação: Tributo

Convidados: Joaquim Furtado

Argumento: Percurso Profissional; Reconhecimento do seu mais novo trabalho - Série documental «A Guerra» sobre o período da guerra colonial - documentário, que percorre de forma cronológica 13 anos de conflitos nas antigas colónias portuguesas, resulta de uma «pesquisa bastante aprofundada com recurso a muitas fontes para dar uma visão global dos acontecimentos».

Data do Tributo: 13 de Março 2008 -15 horas

Membros organizadores do Tributo:
· Rafaela Mendes
· Lúcia Calado
· Cátia Barata

Proposta Temática

Tema: Imprensa Gratuita

Argumento:
O acentuado crescimento da imprensa gratuita é um facto contemporâneo, que despoleta um imenso número de questões sobre o futuro da mesma. Este tipo de imprensa e a “imprensa tradicional”, estabelecem inicialmente diversas diferenças entre si, já que a última segue estritamente todos os critérios deontológicos do jornalismo a ter em conta na elaboração de uma notícia, reportagem ou trabalho jornalístico. Já a imprensa gratuita é vista como um tipo de jornalismo mais leve, e superficial, destacando mais a razão da sua sobrevivência, a publicidade. Questiona-se deste modo, a possibilidade de existir uma fraca imparcialidade por parte deste tipo de jornal, indicando um caminho pouco credível para o leitor. Serão os jornais gratuitos uma ameaça? É a pergunta primordial corrente nos meios jornalísticos. Digamos que de acordo com esta visão, os jornais gratuitos prejudicam as vendas dos jornais de referência presentes na nossa actualidade, pois na tentativa de competir com estes, chegam a atingir tiragens muito mais elevadas, o que os leva a conseguir um maior número de leitores. No entanto, os jornais gratuitos tem como público-alvo, a população que não tem por hábito a leitura de jornais, que procurem uma leitura rápida de fácil acessibilidade e consulta, no intuito, de criar e instalar novos “hábitos de leitura”, assim tem-se verificado um aumento nas tiragens de fim-de-semana dos jornais de referência.

Proposta de Convidados:

- Director Editorial do Público, José Manuel Fernades;
- João Marcelino, Director do Diário de Notícias;
- Sónia Lamy, jornalista no Jornal diário “Metro”;
- Isabel Stilwell, Directora do Jornal diário “Destak”;
- José Carlos Abrantes, Provedor do leitor do Diário de Notícias;
- Dra. Teresa Ribeiro, Directora do Gabinete para os Meios de Comunicação Social

Data do Debate: 4(quatro) de Março 2008- 15 horas

Grupo Organizador:
Ana Margarida Nobre - 2º Ano Jornalismo e Comunicação
Carina Pinheiro - 2º Ano Jornalismo e Comunicação
Liliana Figueiredo - 2º Ano Jornalismo e Comunicação
Susana Cruto - 2º Ano Jornalismo e Comunicação

Proposta Temática

Tema: Silly Season

Argumento: Definir conceito correcto da Silly Season; Como se mostra esta realidade para o jornalista, para o profissional informativo; prós e contras da época (entre outros), etc.

Proposta de Convidados:
· Clara Ferreira Alves (Eixo do mal - transmitido pela SIC Noticias)
· João Vasco Almeida (Chefe de redacção da Revista “Focus”)
· José Manuel Portugal (Subdirector de informação do canal 1 da RTP)
· Paulo Chitas (Editor de Sociedade da revista Visão)
· João Figueira (ex. Jornalista, Docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra)

Data do Encontro: 4(quatro) de Março 2008- 21 horas

Membros Organizadores do Encontro:
· Rafaela Mendes
· Lúcia Calado
· Cátia Barata

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A Sonoplastia


De acordo com as sessões de preparação para o evento das jornadas, surgiu a ideia de se organizar um workshop de sonoplastia para criar um ambiente mais dinâmico neste acontecimento. A sonoplastia é a união da música e o efeito sonoro para uma melhor condução de uma produção artística.
Apesar desta ferramenta ser há muito tempo utilizada pelos profissionais das mais diversas áreas, como a rádio, a televisão ou o teatro, a verdade é que o público em geral desconhece a sua verdadeira importância, bem como as potencialidades.
Quando numa peça jornalística vemos e ouvimos o produto final, raramente conseguimos imaginar por quais processos passaram. Todos os sons que fazem parte integrante de uma determinada reportagem são escolhidos detalhadamente.
Nas grandes reportagens por exemplo, tanto nos meios de comunicação visuais ou sonoros, a escolha, o tratamento sonoro é deveras importante na aceitação desse mesmo trabalho pelo público, na medida em que os sons escolhidos acabam por ser um suplemento muito importante em relação ao que se está a visualizar no caso de uma peça jornalística em televisão.
Na rádio, o trabalho que um sonoplasta tem de realizar acaba por ser mais significativo porque este meio vive e actua do som produzido.
É ainda de salientar, que a sonoplastia deve ser um complemento entre aquilo que se está a ver, ouvir ou seja, tem de existir uma certa concordância entre todos estes elementos para que o resultado final, seja simplesmente uma excelente forma de transmitir ao público a mensagem pretendida.
Assim, pretendemos que este tema seja do interesse geral do público e que desperte todo o interesse de forma a conhecer melhor algumas das potencialidades que giram em torno da sonoplastia.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Os Media Contemporâneos


Hoje em dia, a sociedade não consegue abstrair-se das novas tecnologias. Desde o telemóvel topo de gama, passando pela internet sem fios e terminando com as câmaras digitais, actualmente são tudo instrumentos essenciais para a elaboração de diversas actividades do nosso quotidiano. Podemos destacar três grandes conceitos nesta temática: comunicação, cultura e tecnologias de informação. Nesta Era da informação em que vivemos, assistimos a diversificados desafios globais e encontramos diferentes respostas nacionais a estes. Os nossos media são ubíquos, diários, são a dimensão essencial da experiência contemporânea. Não podemos escapar à presença dos media, à sua representação deles. Temos vindo a depender dos media, seja em suporte electrónico ou escrito, por prazer e informação, para confronto e segurança pelo sentido das continuidades da experiência, seja, de vez em quando, também para intensificar a experiência. Podemos contar as horas que um cidadão comum passou em frente à televisão, ao lado do rádio, folheando os jornais, e, crescentemente, a navegar na Internet. Também podemos constatar como esses números variam, globalmente, de Norte para Sul, assim como dentro das nações, de acordo com os recursos simbólico e materiais. Os media estão a mudar, mudaram, radicalmente. O último século viu o telefone, o cinema, a rádio, a televisão transformarem-se em objectos de consumo de massa e em ferramentas essenciais para a vida quotidiana. O mundo de hoje está inundado de informação, mas só o reconhecimento dessa informação enquanto manipulação, assimilação produz comunicação. As novas tecnologias têm aumentado a «tonelagem» de informação disponível para os cidadãos. Mas, por efeitos dos processos de desenvolvimento social à escala universal, não parece que o grau de conhecimento, domínio e aproveitamento dessa «nova riqueza» favoreça equitativamente uma cidadania participada.
Decidimos abordar os media contemporâneos como tema central das XII Jornadas da Comunicação, onde conseguimos associar os diversificados temas já decididos, tais como, a imprensa gratuita, as rádios comunitárias, entre outros. Vamos desenvolver diferentes questões relacionadas com a evolução das tecnologias e as vantagens e as desvantagens deste progresso. Esperemos que seja um tema que alicie o público e que o mantenha atento para este grande evento da comunicação.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Mensagem Subliminar


"Porquê que às vezes sentimos uma necessidade urgente de consumir determinado produto? Porquê que na hora de comprar escolhemos uma marca desconhecida? Fique atento para a publicidade subliminar."

Mensagens subliminares são aquelas que os sentidos humanos não conseguem perceber de forma consciente, assim, a mensagem atinge outra parte do cérebro humano.
Este termo foi inventado por James Vicary, especialista em marketing, que desenvolveu uma técnica chamada "projecção subliminar", onde imagens intencionais impossíveis de se perceber de forma consciente eram projectadas em fracções de segundo numa película de cinema. Após as experiências de Viacary, todo o mundo da publicidade se concentrou nesta inovação. Assim, a publicidade subliminar vai inserir mensagens justamente no inconsciente, para tentar persuadir as pessoas no processo de compra. Trabalhando nos impulsos e emoções, a publicidade subliminar é capaz de manipular comportamentos, atitudes e preferências dos consumidores através da captação de estímulos não consciencializados. Na publicidade, os anúncios que são conscientemente lembrados são considerados falhados, pois um anúncio serve para motivar uma decisão de compra, dias, semanas ou meses depois de ser percebido "Após estimulação subliminar o sujeito faz algo em resposta a determinadas mensagens sem conhecer a causa da sua conduta"(Catarina Diniz, licenciada em Comunicaçao Empresarial)
Em Portugal, esta prática é proibida por lei, pois é considerada perigosa pois influencia comportamentos . Mas não será , hoje em dia com a evolução das tecnologias, esta publicidade mais usada sem termos consciência do que se passa? Seria bom um esclarecimento sobre este assunto, perceber o que é preciso para a elaboração destas mensagens e saber como estas mensagens actuam em nós.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A Imprensa Escrita Gratuita


No procedimento das reuniões periódicas, surgiu mais um possível tema a ser abordado nas XII Jornadas da Comunicação, a imprensa escrita gratuita. Esta foi referida na possibilidade de esclarecimentos a ela ligados.
Actualmente, muita da informação que chega ao público faz-se através dos jornais gratuitos que são disponibilizados diariamente em diversos pontos do país, denotam-se alguns exemplos de referência como o Metro ou O Destak. O facto é que estes jornais atingem um elevadíssimo número de tiragens, sobrepondo-se mesmo a jornais de referência como O Público ou o DN. Alguns especialistas indicam que a base destes jornais é exclusivamente dedicada à publicidade esquecendo assim os critérios deontológicos do jornalismo, a objectividade e a imparcialidade. Por outro lado, a afirmação que a informação nos jornais gratuitos é mais leve, concisa e resumida, proporcionando uma maior facilidade na consulta do mesmo, para que a leitura seja realizada durante uma viagem de metro ou de comboio.
Com o aparecimento dos jornais gratuitos a imprensa tradicional temeu pela sua sobrevivência, contudo, verificou-se um aumento nas tiragens de edições de fim-de-semana dos jornais de referência, ou seja, a imprensa gratuita tem até então assumido um importantíssimo papel na criação de hábitos de leitura.
Pretendemos que este debate clarifique ideias e estabeleça uma decisão concisa sobre este assunto, que hoje em dia ora é criticado, ora é “aplaudido”.