quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Precariedade no Jornalismo



Actualmente o profissional da área do jornalismo passa por  uma situação precária. Todos os dias aparecem novas notícias acerca das condições desfavoráveis a que os jornalistas (especialmente os recém-formados) se têm que submeter de forma a poderem exercer a sua profissão. 
Mas o que é realmente a precariedade na profissão jornalística? Existem diversas formas de precariedade, podendo basear-se relativamente a questões de contratos de trabalho, composição de salários, pressões da direcção do órgão de comunicação, falta de segurança e estabilidade (iminentes reestruturações e reduções de efectivos), processos de selecção e exclusão de profissionais.
Quantos não serão os jornalistas que, por medo, ignorância ou falta de vontade, se “escondem” em condições de precariedade de forma a defenderem-se do desemprego?
Um dos casos mais falados e bastante presente na memória é o do jornal “O Primeiro de Janeiro”
 
É desta forma que os profissionais da área jornalística são tratados, pressões administrativas, a receberem um preço por cada peça que escrevem e por vezes com pouca liberdade de imprensa.

Proposta de Convidados:

João Pacheco -  Jornalista 

Alfredo Maia - Presidente do Sindicato dos Jornalistas

José Alberto de Azeredo Lopes - Presidente da ERC

1 comentário:

ex aluna disse...

O jornalismo atravessa, sem dúvida, uma crise imensa. O trabalho do jovem jornalista vale zero. Não há dinheiro. A vontade de trabalhar faz com que grande parte dos jovens jornalistas se submeta a condições degradantes. Desde de não receber nada, outros em troca de comida, e alguns privilegiados que ainda conseguem ganhar qualquer coisa (150 a 200€). É triste. Mas é a verdade. Se tu não queres, há sempre alguém a aceitar estas condições. É um ciclo que nunca mais pára. É uma vergonha. Não há lei que impossibilite a exploração que há nessas redacções. Não há lei que regulamente o trabalhos dos estagiários, usados e abusados. É preciso muita coragem e acreditar muito no valor que temos. Quando saímos do curso, lá fora é um choque. É importante e urgente que tomem consciência da realidade que vos espera. Atenção não os quero desencorajar, já por aí passei, mas não caiam em histórias. Isto está mesmo mau.