quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Rádios comunitárias

No passado dia 14 de Novembro de 2007 , surgiu mais um tema para a concretização de um debate nas XII Jornadas da Comunicação: as Rádios Comunitárias.
“Uma rádio comunitária é a rádio de proximidade, é da comunidade, gerida pela comunidade ou para a comunidade.”
As rádios comunitárias têm como principal função difundir informações úteis àqueles que moram em comunidades afastadas. As associações ou fundações comunitárias são de carácter civis, não partidárias, democráticas e sem fins lucrativos.
“Uma Rádio Comunitária não se identifica pela potência do seu sinal, nem pela frequência, a licença ou propriedade do meio, não procura o lucro mas sim servir a sociedade civil e prestar um serviço político fortemente mobilizador para influenciar a opinião pública, criar consensos e ampliar a democracia, enfim, construir a comunidade.
Quando uma rádio promove a participação dos cidadãos e defende os seus interesses; quando responde ao gosto da maioria e faz do bom humor e esperança a sua primeira proposta; quando informa com verdade; quando ajuda a resolver os mil e um problemas da vida quotidiana; quando nos seus programas se debatem todas as ideias e se respeitam todas as opiniões; quando se estimula a diversidade cultural e não a homogeneização mercantil; quando a mulher protagoniza a comunicação e não é uma simples voz decorativa ou um anúncio publicitário; quando não se tolera nenhuma ditadura, nem sequer a musical imposta pelas discográficas; quando a palavra de todos voa sem discriminações nem censuras, então essa é uma RÁDIO COMUNITÁRIA.” In AMARC (associação mundial das rádios comunitárias)
Em Portugal a legislação existente não permite que haja rádios comunitárias, por isso, achamos que este poderia ser um bom ponto de partida para se abordar este tema, ainda um pouco desconhecido entre todos nós. Esperemos que seja um grande êxito e que todos os membros do público se mantenham interessados e atentos.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

A importância das Jornadas


Parece-me consensual dizer que, nos dias que correm, o jornalismo atravessa um momento delicado. O número de estudantes que saem, anualmente, das Universidades e Escolas Superiores de Educação de todo o país, está perfeitamente desajustado daquilo que são as reais necessidades do mercado. Além disso, o crescente protagonismo que a internet está a assumir na forma de se fazer jornalismo, faz com que, mesmo os especialistas não saibam dizer, com rigor, para onde caminhamos.
Neste contexto, é por demais evidente a importância que um evento como as jornadas da comunicação assume, seja para os alunos que o organizam, seja para a instituição que o acolhe, a Escola Superior de Educação de Portalegre.
Constituindo um espaço para a discussão do jornalismo e de tudo o que com ele se relaciona, as jornadas são um acontecimento dinamizador da escola superior de educação, catapultando o seu nome no meio académico; tanto mais que se trata de um evento organizado apenas por alunos.
Por tudo o que foi dito atrás, parece-me fundamental, quer para o futuro da escola, quer para o futuro dos alunos do curso de jornalismo, que as jornadas não caiam no esquecimento. É preciso continuar com o mesmo empenho e determinação anos após ano. Assim, e como futuro antigo aluno da ESEP e antigo membro da comissão organizadora das jornadas, deixo aqui o desafio….não deixem as jornadas cair no esquecimento.

sábado, 24 de novembro de 2007

"O Jornalista enquanto Escritor"



No passado dia 13 de Novembro de 2007, na reunião de preparação, sublinharam-se diversos temas que despertaram o interesse geral. Um dos temas propostos a debate (encontro) foi o da relação jornalismo e literatura. Pensamos que seja importante entender o que incita um jornalista profissional a procurar espaço e tempo para a escrita ficcional. Sabemos que muitos jornalistas escrevem obras baseadas em factos verídicos, tal como, um acontecimento sobre o qual eles fizeram cobertura, e que, de certo modo, leva a um fascínio de pormenorizar e dar a conhecer essa história. Por outro lado, também existem jornalistas que se dedicam a obras de poesia, romance, etc. Neste caso, passam para o papel, uma realidade toda ela criada por eles. Seria então interessante tentar entender:
* O que leva um jornalista a escrever uma obra literária;
* A passagem do jornalista à do escritor de obras baseadas em factos verídicos e a passagem do jornalista à do escritor de obras de ficção;
* Será que alguns dos "terrenos" sai prejudicado ou beneficiado;

Estas são apenas algumas ideias que poderão ser esclarecidas. Certamente que ainda há muito para investigar acerca do tema (aceitam-se sugestões), mas tudo faremos para que este assunto desperte a atenção e curiosidade do público.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Regresso das Jornadas da Comunicação

No dia 30 de Outubro de 2007, deu-se início a mais uma etapa de reuniões da preparação para as Jornadas da Comunicação. Como todos os anos, os alunos de Jornalismo e Comunicação vão estar à frente deste evento, que já há muito é prestigiado pela Escola Superior de Educação de Portalegre (ESEP) e distrito de Portalegre. Tentaremos este ano aumentar a divulgação para que este evento seja reconhecido a nível nacional.
Os objectivos pretendidos são imensos e por isso as tarefas têm de ser divididas e o espírito de equipa deverá funcionar intensamente. De acordo com as habilidades e interesses de cada membro da Comissão Organizadora das Jornadas, irão ser distribuidas de acordo com os temas que estão neste momento a ser discutidos.